domingo, 11 de novembro de 2012

DOCE ESPERA



Não me deixes dormir.
Abra com o teu corpo
As minhas cortinas
Desalinhe os lençóis que me vestem
Desdobre todas as pontas da minha madrugada
Desnude os meus vales
amanheça o meu dia.

E guarde as minhas noites
tão bem vestidas
na palma das mãos

Das tuas doces mãos.

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